quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Estamos dormindo (de novo)
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Mídia baiana é analisada
Nos 20 anos em que trabalhei na imprensa diária, em Salvador, senti muito a falta de críticas externas ao trabalho que fazia.
Se o Mídia Baiana existisse certamente teria me ajudado a errar menos.
sábado, 20 de setembro de 2008
O online vem primeiro
Anuncie no online e receba, de graça, uma inserção publicitária na mídia impressa. Nunca ouviu?
Pois isso já está acontecendo. E não é em nenhum jornal perdido nos cafundós de Judas. É no poderoso e influente New York Times.
Para quem duvida, reproduzo a proposta feita pelo NY.
Sei que muitos (talvez ainda a maioria) dos donos de jornais insistem em acreditar que a Internet é apenas uma brincadeira de jovens nerds ou de adultos que não tem o que fazer.
É uma falta de visão que cedo ou tarde terá que ser alterada. Para o bem da mídia impressa.
O fim da imprensa
E queria (re)começar conversando sobre um assunto que nunca sai de pauta. Estaria a mídia impressa (principalmente os jornais) com os dias contados?
A editora da Folha Online, Ligia Braslauskas, acredita que eles ainda podem durar 20 anos.
Ramon Salaverría, diretor do Laboratorio de Comunicación Multimedia (MMLab) da Universidade de Navarra, escreveu um artigo mostrando que os diários se aproximam do momento em que terão que fazer a mudança mais importante de sua história: aquele em que o papel dará lugar ao suporte digital.
- Leia o artigo de Ramon Salaverría
(Eu sei, o suporte digital ainda é tosco, como o livro apresentado na foto acima, mas a Internet também era tosca, há 15 anos).
O desafio deve ser estendido às faculdades de Comunicação.
- Leia artigo de Guillermo Franco sobre mudanças no ensino superior de jornalismo
Acho que as revistas semanais são, na verdade, as maiores ameaçadas. No momento em que os jornais passarem a mostrar, diariamente, as causas e conseqüências do fato, com análises em profundidade, as revistas terão que encontrar outra fórmula, ou chegarão velhas, às bancas.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Spam dá cadeia
Crime cometido por Vitale: o envio de 1,2 milhão de spams (mensagens não solicitadas) pela web.
O anúncio da sentença foi dado nesta terça-feira, dia 15, em Nova Iorque.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Um míssil a mais
Foto distribuída pela agência France Presse mostra quatro mísseis sendo disparados.
Saiu em vários jornais.
A foto, "divulgada pela Guarda Revolucionária do Irã", era falsa. Houve uma montagem, para aumentar seu impacto.
O terceiro míssil, da esquerda para a direita, é uma cópia do segundo.
Percebe-se melhor a montagem olhando para os rolos de fumaça (no destaque).
A foto verdadeira (abaixo da falsificada) foi feita pela Reuters, a partir da transmissão do canal de notícias iraniano Al-Alam.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
A notícia pode estar ao seu lado
Um dos sites que se propõem a encontrar respostas a essas perguntas é o Everyblock, experiência que por enquanto abrange apenas as cidades de Nova Iorque, Chicago e San Francisco.
Os mortos do Iraque
sábado, 7 de junho de 2008
Globo abre os arquivos
domingo, 1 de junho de 2008
O que se exige de um jornalista
- Que seja capaz de escrever tanto para a Internet quanto para a mídia impressa
- Que saiba aparecer diante de uma câmera
- Que saiba editar áudio e vídeo
- Que seja capaz de gerar produtos multimídias
- Que tenha noções de usabilidade (facilidade de uso)
- Que conheça formas alternativas de contar uma história
- Que entenda a narrativa digital
- Que tenha noções de jornalismo participativo
- Que saiba criar, promover e administrar comunidades sociais
- Que esteja familiarizado com o sistema de administração de conteúdo
- Que saiba que tipos de conteúdos são adequados para dispositivos móveis
- Que seja capaz de entender onde e quando as audiências consomem conteúdo
A lista encontra-se no artigo "Repensar as faculdades de jornalismo", escrito por Guillermo Franco (em espanhol).
Pode-se acrescentar muitas outras habilidades/competências, como por exemplo:
- Que conheça programas de tratamento de imagem
- Que saiba criar bons link
- Que tenha noções de gerenciamento de bancos de dados
- Que conheça lógica de programação
- Que tenha noções de animação
sábado, 31 de maio de 2008
Globo investe nos bairros
- O nome é ruim por que o domínio bairros.com não pertence à Globo
- É preciso se cadastrar para ter acesso ao conteúdo
- Há poucos incentivos, nos textos, para a participação dos leitores
sexta-feira, 30 de maio de 2008
A lenta morte dos jornais impressos
Continuam a perder leitores e valor de mercado, em marcha batida rumo ao fechamento.
Sobre o tema vale a pena ler o artigo “Out of print” (esgotado), que saiu na revista semanal New Yorker, assinado pelo repórter Eric Alterman (texto em Inglês).
Os números referem-se à imprensa norte-americana, mas o clima de funeral é o mesmo, em todo o mundo:
- Só 19% das pessoas entre 18 e 34 anos lêem jornais
- Desde 1990 foram fechados 25% dos títulos
- A idade média das publicações é de 54 anos (e caindo)
terça-feira, 27 de maio de 2008
Como se fazia jornalismo
É material imperdível para os estudantes de jornalismo.
Os textos são uma delícia.
Da Revista Cruzeiro, por exemplo, anotei o seguinte trecho: "Ha annos atraz, uma perna feminina tinha todo o encanto das coisas ignoradas..."
Como tem mudado, este mundo!
domingo, 25 de maio de 2008
Dez conselhos aos donos de jornais
1) Seu web site não pode ser encarado como um problema
2) Seu web site não pode ser uma cópia do seu jornal
3) Você não é dono dos usuários, nem os controla
4) Você não tem a opção de negar aos usuários a geração de conteúdo
5) Seu web site não é lugar para reproduzir conteúdo ou publicidade da versão impressa
6) Seu web site deve conter importantes porções de conteúdo gerado em tempo real
7) Sua missão permanece inalterada: ser forte em conteúdo local
8) Seus usuários são o seu conteúdo
9) Limitar o acesso a seus usuários significa destruir o seu negócio
10) Você é o responsável por transformar sua empresa
Não parece que foram escritos para os donos de jornais de Salvador?
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Começa o enterro dos jornais
terça-feira, 20 de maio de 2008
Guarde estes links
Prometi algumas sugestões de endereços úteis para o webjornalista.
Em vez de me dar ao trabalho de compilar uma relação, tomo emprestado a lista de links produzida por Ramón Salaverría para um curso que está ministrando em Kiev, na Ucrânia.
sábado, 17 de maio de 2008
O que os internautas estão vendo
A informação está sendo divulgada agora pela comScore, empresa líder em monitoramento da web, nos Estados Unidos.
A boa nova para a Imprensa: "notícias" é a categoria que mais atrai a atenção dos usuários (veja no gráfico).
Os internautas passam mais tempo no site, quando há vídeos.
A média de visitas, no You Tube é de 17 minutos (no site do USAToday não passa dos 8).
Use o conteúdo da Reuters
A agência de notícias liberou APIs (pequenos trechos de código que, uma vez inseridos no site, exibem automaticamente o que for produzido pela Reuters).
Veja como incluir o conteúdo da Reuters em seu site (texto em Inglês).
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Último Segundo divulga Manual
domingo, 11 de maio de 2008
Ouça os sons de maio de 68
A terceira era da televisão
O objetivo da RTVE, segundo seu presidente, Luis Fernández, é entrar na "terceira era da televisão".
A primeira teria sido marcada pelo monopólio, ou pela oferta limitada. A segunda, pela aparição de mais canais analógicos. A terceira se caracteriza pela grande diversidade de canais digitais e o aparecimento de novas tecnologias que permitem ao usuário diferentes formas de escolha e consumo.
domingo, 13 de abril de 2008
Blog cubano é bloqueado
Tudo por que Yani resolveu mostrar as dificuldades econômicas e as restrições políticas em Havana.
Retirar a liberdade de expressão é típico das ditaduras. Os chineses, por exemplo, não conseguem mais ver os vídeos do You Tube. Para que não tomem conhecimento das manifestações de apoio ao Tibet.
Tentativas de cercear o acesso à web acontecem em várias partes do mundo, como por exemplo no Paquistão e na Turquia.
E mesmo no Brasil juízes tem tentado censurar a Rede, felizmente sem sucesso até agora.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Um truque para usar no Google
É possível indicar isso ao mecanismo de busca.
Se quisermos somente resultados que mostrem arquivos em Power Point, basta digitar dessa forma:
"Jornalismo Online" filetype:ppt
Ou, então:
Webjornalismo filetype:pdf (para buscas que incluam nos resultados apenas esse tipo de arquivo).
terça-feira, 8 de abril de 2008
Como atrair os jovens
Os leitores dos jornais estão morrendo. E não há substitutos, para eles.
Os jornalistas sabem disso, mas poucos se preocupam em escrever para essa geração Net.
Se desejam atrair o público jovem, que tipo de navegação deve ser utilizada? Ana Isabel Bernal Triviño, professora da Universidad de La Laguna, publicou um artigo sobre o tema, na Revista Latina de Comunicación Social.
Chama-se "Preferencias de la información en Internet. Una nueva propuesta metodológica, ensayada con un grupo de universitarios".
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Outra ameaça ao jornalismo
domingo, 6 de abril de 2008
Publicitários continuam perdidos
"A quantidade de hits", respondiam os publicitários, em 1998. "Os page views", juravam entre 2003 e 2005. "O número de visitantes únicos", garantiam em 2006 e 2007. "O tempo gasto pelo usuário no site", dizem, agora.
A constatação está no artigo "Think You Know Your Web Traffic?" (ou "Você pensa que conhece o tráfego do seu site?" - em uma tradução livre), que encontrei na página Columbia Journalism Review.
Uma das conclusões do artigo: "a verdade é que ainda não sabemos o que medir".
Como evitar ser engolido pela Internet
O jornalismo digital vai matar as mídias tradicionais? Estou convencido de que não, assim como a TV não eliminou o rádio. Mas as radionovelas, os programas de humor e de auditório sumiram do rádio. Agora são encontrados na TV.
A participação dos leitores (o chamado jornalismo cidadão) é apenas uma moda (e, portanto, passageira)? Para esta pergunta, concordo com a resposta que encontrei no post "25 idéias para jornalistas que não querem que a Internet lhes passe por cima..." (em espanhol).
"A participação dos cidadãos através dos meios é um direito para os usuários e um dever para o meio, que deve oferecê-la". A alternativa é a morte.
Outra reflexão interessante: os usuários deveriam "poder utilizar os meios não apenas para conversar com os jornalistas, mas também para contato entre si".
E a pergunta que não cala: "Por que ter um grupo de discussão no Facebook, sobre o Le Monde, e não tê-lo dentro do próprio Le Monde?", presente no mesmo post.
Como responder a isso?
segunda-feira, 31 de março de 2008
Estamos deixando de ser jornalistas
Essa jornada de um dia, no entanto, está sendo pulverizada pela web.
O jornalista e sociólogo galego Ignacio Ramonet Míguez tem uma frase interessante sobre o assunto, que li no blog Impressão Online: "Un periodista ya no debería llamarse periodista hoy en día. Debería llamarse instantaneísta."
Ou, acrescentamos, pensando na expressão "real time" (tempo real), um "realista".
Jornalismo no celular
domingo, 30 de março de 2008
Feito pelo público
Cerca de dez mil pessoas já se cadastraram (numa média de 300 por dia).
Muitos jornalistas ainda resistem. Torcem o nariz para o chamado jornalismo cidadão (ou colaborativo).
"Onde fica a apuração?", perguntam. Como se os jornalistas apurassem tudo.
Quando ouvimos uma história de alguém não ficamos preocupados se quem nos dá a informação apurou os fatos.
O público sabe distinguir um texto jornalístico de uma colaboração, deseja ir além das cartas de leitores e reivindica a chance de também informar. Está conseguindo. Que bom!
Por que os jornais estão morrendo
E quase metade (48%) migrou para a Internet, como fonte primária de informações.
É o que revela pesquisa da We Media/Zogby Interactive (em Inglês).
Onde nascem as notícias
Trabalho à vista
O encontro - um curso de extensão - foi promovido pela FTC-Faculdade de Tecnologia e Ciências.
Antes, andei por cinco quarteirões, entre o hotel onde estava e o centro da cidade. Encontrei, no percurso, 13 lojas de informática e - o melhor de tudo - quatro (isso mesmo, quatro) livrarias.
Vitória da Conquista é um campo aberto (e fértil) para o jornalismo digital.
A população é informatizada, a cidade cresce exponencialmente, e há muito interesse, por parte dos jornalistas, em requalificação profissional.
Só é preciso juntar a tudo isso um espírito empreendedor.