quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Quando os livros de papel irão morrer

A aposta é de Nicholas Negroponte, o idealizador do projeto "One Laptop per Child": em 5 anos os livros de papel serão ultrapassados pelos eletrônicos.

E quem duvida é bom lembrar do que aconteceu com as câmaras analógicas (com rolos de filme) e com os discos em vinil.

Quem é ele (e a imprecisão dos jornalistas)

João Andrade Neto possui um site, o Pura Política. Acabou preso, acusado de extorsão.

A Tarde chamou-o de blogueiro. Errado! O Pura Política nunca foi um blog.

O Correio* disse que é jornalista. Mais errado ainda. Ele nunca foi jornalista (no dia seguinte o Correio* tentou um remendo, identificando-o como falso jornalista)

Quem utilizou o termo mais adequado, desde o início, foi a Tribuna da Bahia, que o chamou simplesmente de proprietário do site. Nada mais do que isso.

Diante da imprecisão do noticiário, como fica o leitor que teve a desventura de ler os três jornais? Perdido. Sem saber em quem acreditar.

Duvidou dos três veículos. A Tribuna da Bahia provavelmente acabou pagando pela imprecisão dos outros.

domingo, 4 de julho de 2010

...e o JB está morrendo

A direção do Jornal do Brasil, que está envolto em problemas financeiros, analisa a possibilidade de interromper a versão impressa.

A informação foi dada pelo site BlueBus.

O JB foi o primeiro jornal brasileiro a publicar na web.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Como sujar seu texto e ganhar dinheiro

Você já viu links de e-commerce? Eles começaram a aparecer em alguns sites brasileiros (podem ser vistos em A Tarde e Tribuna da Bahia, por exemplo).

São links normalmente na cor verde e com um sublinhado duplo. Se o mouse passa por um deles (mesmo sem clicar) surge um pequeno anúncio.

Eles emporcalham o texto, mas parece que vieram para ficar, porque rendem (muitas vezes uma boa) renda para os veículos.

Nos Estados Unidos, quem acaba de aderir à ideia é o Los Angeles Times.

sábado, 3 de abril de 2010

Um tiro em cada pé

Vários donos de jornais, no Brasil, estão com os olhos brilhando: pensam em cobrar pelo acesso a seus portais de notícias.

Darão um tiro em cada pé. Será que não percebem que nem de graça estão sendo acessados como deveriam?

Vale lembrar da pesquisa feita por El País, na Espanha, no final de 2009.

O jornal espanhol perguntou a seus leitores: "Você está disposto a pagar por conteúdos de qualidade, na Rede?".

Recebeu um sonoro "não" de 86% dos leitores, como resposta.

A propósito: eu pensava que o El País só publicava material que considerava de qualidade.

A julgar pela enquete, anda publicando qualquer porcaria.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasil atinge dois milhões de domínios

Exatamente no dia 11 deste mês o Brasil registrou, na Internet, seu domínio de número dois milhões.

Para chegar a um milhão foram necessários 17 anos; para o segundo milhão, cerca de três.

Outra comemoração aconteceu agora em março, no dia 15: os 25 anos do primeiro registro .com da web.

Aconteceu em 15 de março de 1985: o do fabricante de computadores Symbolics Inc. Que ainda está ativo.

E qual foi o primeiro site brasileiro? Não se sabe. É quase inacreditável, mas perderam os registros.

Conte até dez e leia mais seis mil posts no Twitter

A cada dia 50 milhões de mensagens são postadas no Twitter. Seiscentas a cada segundo.

Quatro anos depois de criado, o serviço de micromensagens se transformou em uma poderosa ferramenta de comunicação.

O Twitter tem sido utilizado à exaustão pelos fãs do BBB. Sem dúvida será usado (com maior ou menor competência) pelos candidatos às eleições deste ano. E começa a ser explorado por muitas empresas.

É ou não uma interessante possibilidade de trabalho para jornalistas? Claro que sim. Ao menos para os que levam o Twitter a sério.

domingo, 7 de março de 2010

Uma matéria como você nunca ouviu antes

No jornalismo ainda é possível produzir uma matéria criativa, original, de uma maneira que ninguém havia pensado antes?

Ao menos na Internet, sim.

Um exemplo disso foi dado pelo site do New York Times.

A recente olimpíada de inverno, realizada em Vancouver, no Canadá, mostrou que em muitas provas a diferença entre o primeiro e o décimo competidor a cruzar a linha de chegada pode ser menor do que o tempo gasto para piscar os olhos.

Como fazer os leitores perceberem isso de forma clara, original, criativa?

O NY Times descobriu. Veja a reportagem "Frações de segundo: uma música olímpica".

Cada ponto no gráfico mostra a distância, em frações de segundo, entre a chegada de um e outro competidor.

Ao clicar no botão "Play" (cada sinal sonoro mostra a chegada de um competidor) você pode ver como o texto, a imagem e o som podem ser combinados para contar uma história.

Brilhante!

sábado, 6 de março de 2010

Livro para jornalistas é distribuído na Web

A versão em português do livro "Ferramentas digitais para jornalistas", da argentina Sandra Crucianelli, está disponível gratuitamente na web.

Sobre o livro, veja o que diz o brasileiro Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas, em Austin: “Trata-se de um verdadeiro mapa do caminho das pedras que, seguramente, ajudará muitos colegas na América Latina a cruzar os sinuosos caminhos da internet para se adaptar a esta nova era."

O livro mostra
  • de que maneira se pode efetuar uma busca na Internet de forma eficiente
  • como ter acesso a documentos oficiais em bases de dados
  • a utilização de redes sociais
  • ferramentas úteis para os jornalistas
  • como perder o medo dos números

Jornalismo descobre o celular

O jornalismo (finalmente) começa a descobrir o telefone celular.

Dois exemplos recentes: a GlobalPost (uma agência de notícias online) criou um aplicação gratuita para iPhone.

O aplicativo exibe uma lista de matérias, organizada por área geográfica e assunto e integrada ao Facebook e ao Twitter.

O Washington Post também lançou uma aplicação para o iPhone. O acesso custa US$ 1,99 por ano.

No Brasil, o celular ainda não é visto, pela maioria dos "publishers", como um suporte para a distribuição de notícias.

E isso apesar da queda livre na tiragem dos jornais, e da debandada do público no caso das emissoras de TV.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Web supera jornais e rádio

A Internet (ao menos nos Estados Unidos), já é o terceiro meio de obtenção de notícias por parte dos usuários.

Perde apenas para o noticiário local e para o nacional, na TV.

Mas deixou para trás os jornais e o rádio.

As informações encontram-se em estudo realizado pela Pew Research Center’s Internet & American Life Project e pelo Project for Excellence in Journalism.

Notícias têm agora três Pês

As notícias estão ficando portáteis, personalizadas e participativas.

  1. 33% das pessoas que têm celular usam o aparelho para acessar notícias
  2. 28% recebem notícias personalizadas
  3. 37% contribuem com comentários e sugestões

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Veja o primeiro vídeo do YouTube

O YouTube foi criado em fevereiro de 2005 por Jawed Karin, Steve Chen e Chad Hurley, e em outubro do ano seguinte vendido para o Google por US$ 1,65 bilhão.

Já tem mais de 100 milhões de vídeos armazenados.

Mas, qual foi o primeiro? Um filme de 18 segundos, chamado "Me at the zoo" (Eu no zoológico), mostrando o jovem Yakov Lapitsky no zoo de San Diego, na Califórnia (EUA).

O filme tem 18 segundos, chama-se Me at the Zoo ("Eu no Zoológico") e foi postado no dia 23 de abril de 2005, um sábado, às 20h27.

Autor da façanha: Jawed Karin, um dos criadores do YouTube.

Veja o vídeo

O que você pode fazer com um celular

O que é mais importante, como ferramenta mediadora, na comunicação? Um celular ou um computador?

Errou feio quem apontou o dedo para o PC. "Primeiro, vem os celulares", garante Eric Schmidt, presidente do Google.

Veja o que já é possível fazer com um celular turbinado pelo sistema operacional Android, do Google:
  • Uma busca no Google sem digitar um palavra, apenas utilizando a voz
  • Tradução simultânea, em tempo real
  • Apontar o aparelho para uma foto e imediatamente ter acesso a páginas de informações sobre a imagem (sem digitar nada)

Uma pergunta inocente: o que você está produzindo para celular?

Espero que sua resposta não tenha sido "nada"!