Conheço gente que não perde um enterro (confesso que os cemitérios me atraem. Principalmente a arquitetura dos túmulos e a arte que se pode encontrar neles. Os cemitérios são um bom lugar para ir quando estamos nos considerando superiores aos outros).
Hoje é possível fazer turismo nos cemitérios de Paris, Buenos Aires e aqui mesmo, em Salvador.
Um "tour"por sete das 27 quadras do Campo Santo, onde se pode apreciar cerca de 200 obras de arte, custa R$ 5,00, aqui na cidade.
Se você se interessa pelo assunto, está é uma dica do outro mundo (não pude evitar o trocadilho infame).
Trata-se do site Find a Grave (ache um túmulo), em que você pode localizar onde estão enterradas mais de 18 milhões de pessoas, e ler sobre elas.
O site é em Inglês, mas porque está citado aqui, em um blog que trata de Jornalismo Online?
Por que é um bom exemplo de nicho de mercado para os jornalistas. Quando se está na faculdade pensa-se sempre em escrever sobre política, esportes, turismo, etc. O problema é que há uma multidão querendo a mesma coisa.
Você conhece alguém que escreve reportagens sobre cemitérios, túmulos, etc? Não há concorrência.
Assim como esse, há uma infinidade de outros nichos de mercado. Pense nisso.
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2 comentários:
Olá professor Alberto! Tudo bem?
Foi por um acaso que encontrei esse blog, o do senhor. Fui seu aluno, na Unibahia. Certamente, não vai se lembrar de mim. Mas, honestamente, temos que parabenizá-lo por esta iniciativa. Às vezes, o estudante precisa disso, de alguém que lhe dê os toques, para que ele siga o bom caminho. Contudo, sinceramente, acho que boa parte dos estudantes e recém formados em jornalismo querem mesmo é atuar na "grande imprensa". Como sabemos, nesta não há mais vagas como antes (na verdade, nem antes houve). A demanda é grande, a oferta pequena. Infelizmente, nosso 'coleguinhas' ainda não perceberam isso. Vejo que a Bahia, e Salvador em especial, oferece vários "nicho" para ser explorado. Falta somente pessoas dispostas a fazê-lo. Com ideias e competência. Mas ninguém quer. Todos tem um medo, que beira ao absurdo. Enquanto isso, seguimos desempregados. Por exemplo, não há espaço, em Salvador, para um site de notícias? Ou um site especializado em cultura, culinária, etc? Acredito que tenha, sim. O que falta, na verdade, são pessoas dispostas a enfrentar à vida de frente, e tentar a "sorte" com seu empreendedorismo. Até hoje, aqui está uma prova viva, não encontrei ninguém a encarar desafios exemplicados acima. Sinceramente, joguei a toalha.
Saudações e felicidades professor!
Lembro sim, Daniel, como não? Nunca jogue a toalha. Há, sim, muitos e variados nichos de mercado, e o jornalismo online é uma excelente oportunidade de atender essas lacunas. Insista!
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