sábado, 20 de setembro de 2008

O fim da imprensa

Depois de longo (e tenebroso) inverno, retomo as postagens, aqui no Escravos de Jol, espero que agora sem interrupções maiores.

E queria (re)começar conversando sobre um assunto que nunca sai de pauta. Estaria a mídia impressa (principalmente os jornais) com os dias contados?

A editora da Folha Online, Ligia Braslauskas, acredita que eles ainda podem durar 20 anos.

Ramon Salaverría, diretor do Laboratorio de Comunicación Multimedia (MMLab) da Universidade de Navarra, escreveu um artigo mostrando que os diários se aproximam do momento em que terão que fazer a mudança mais importante de sua história: aquele em que o papel dará lugar ao suporte digital.

(Eu sei, o suporte digital ainda é tosco, como o livro apresentado na foto acima, mas a Internet também era tosca, há 15 anos).

O desafio deve ser estendido às faculdades de Comunicação.

Ligia Braslauskas (na foto) concorda com o fato de que os jornais precisam mudar a forma de abordar a informação, ampliando o espaço para a análise.

Acho que as revistas semanais são, na verdade, as maiores ameaçadas. No momento em que os jornais passarem a mostrar, diariamente, as causas e conseqüências do fato, com análises em profundidade, as revistas terão que encontrar outra fórmula, ou chegarão velhas, às bancas.

Um comentário:

Anônimo disse...

sou estudante de jornalismo da UFRB, acho q midia impressa ñ está em seus dias finais, + obviamente deve ser reformulada e interagir ainda mais com o web-jornalismo para sobreviver nesse seculo, a TV ñ destruiu com o radio e a internet , não distruiu com a TV, o que pra mim vai acontecer é uma convergencia de mídia ainda maior..

abraços e parabéns pelo blog