segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mídia baiana é analisada

Enfim, um blog decente sobre a nossa mídia. É o Mídia Baiana.

Nos 20 anos em que trabalhei na imprensa diária, em Salvador, senti muito a falta de críticas externas ao trabalho que fazia.

Se o Mídia Baiana existisse certamente teria me ajudado a errar menos.

sábado, 20 de setembro de 2008

O online vem primeiro

Coloque um anúncio no jornal impresso e ganhe outro no online. Já ouviu muito essa proposta? E o contrário?

Anuncie no online e receba, de graça, uma inserção publicitária na mídia impressa. Nunca ouviu?

Pois isso já está acontecendo. E não é em nenhum jornal perdido nos cafundós de Judas. É no poderoso e influente New York Times.

Para quem duvida, reproduzo a proposta feita pelo NY.

Sei que muitos (talvez ainda a maioria) dos donos de jornais insistem em acreditar que a Internet é apenas uma brincadeira de jovens nerds ou de adultos que não tem o que fazer.

É uma falta de visão que cedo ou tarde terá que ser alterada. Para o bem da mídia impressa.

O fim da imprensa

Depois de longo (e tenebroso) inverno, retomo as postagens, aqui no Escravos de Jol, espero que agora sem interrupções maiores.

E queria (re)começar conversando sobre um assunto que nunca sai de pauta. Estaria a mídia impressa (principalmente os jornais) com os dias contados?

A editora da Folha Online, Ligia Braslauskas, acredita que eles ainda podem durar 20 anos.

Ramon Salaverría, diretor do Laboratorio de Comunicación Multimedia (MMLab) da Universidade de Navarra, escreveu um artigo mostrando que os diários se aproximam do momento em que terão que fazer a mudança mais importante de sua história: aquele em que o papel dará lugar ao suporte digital.

(Eu sei, o suporte digital ainda é tosco, como o livro apresentado na foto acima, mas a Internet também era tosca, há 15 anos).

O desafio deve ser estendido às faculdades de Comunicação.

Ligia Braslauskas (na foto) concorda com o fato de que os jornais precisam mudar a forma de abordar a informação, ampliando o espaço para a análise.

Acho que as revistas semanais são, na verdade, as maiores ameaçadas. No momento em que os jornais passarem a mostrar, diariamente, as causas e conseqüências do fato, com análises em profundidade, as revistas terão que encontrar outra fórmula, ou chegarão velhas, às bancas.